A Fifa e o governo federal travam uma briga nos bastidores por conta de dinheiro. A entidade máxima do futebol entende que o texto da Lei Geral da Copa não defende suas receitas com ingressos, patrocínios e TV do Mundial de 2014, a ser disputado no Brasil, informa reportagem da "Folha de S. Paulo" desta segunda-feira.
Segundo o periódico, a briga deixou o Comitê Organizador Local (COL), presidido por Ricardo Teixeira, no meio do fogo cruzado. E a Casa Civil enxerga com surpresa a insatisfação da Fifa, já que seus dirigentes haviam sido informados das mundanças feitas no projeto, que ainda será voltado por Câmara dos Deputados e Senado.
Se oficialmente ninguém fala sobre o assunto, uma fonte ligada à entidade que comanda o esporte, segundo o jornal, disse que a insatisfação com a Lei Geral da Copa chegou a fazer a Fifa pensar em tirar o Mundial do Brasil, com os Estados Unidos sendo uma das opções para assumir como sede. A assessoria da entidade negou tal informação.
A Fifa tem o direito de tirar a Copa do país assegurado em contrato. A opção pode ser colocada em prática caso o Brasil não cumpra o chamado Acordo para Sediar, documento que protege os ganhos da entidade. A mesma entende que a presidenta da República, Dilma Rousseff, não cumpre garantias assinadas por Lula, seu antecessor.
São sete os pontos de discórdia da Fifa em relação à Lei Geral da Copa, com um dos principais deles sendo õ não veto à meia-entrada para idosos. A medida contraria o tal Acordo para Sediar, que dá à entidade liberdade no gerencimento das vendas de ingressos.
Por ESPN
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