Situações como esta voltam a se repetir
num país repleto de desigualdades. Para o jovem radialista, formado na
Escola Comradio do Brasil, este é um episódio constrangedor.
"Me sinto constrangido porque sempre fui
um cara honesto e correto com minhas ações. Nunca fiz nada de errado
perante a justiça, pelo contrário. "Ser condenado por uma causa do bem
comum que era a nossa rádio comunitária é um absurdo. O pior é ficar
como bandido" - desabafa.
Condenado com duas penas restritivas de
direito - a primeira com prestação de serviços à comunidade e a outra a
proibição de visitar um clube da cidade - Josimar ainda acredita na
comunicação.
"O meu sonho é que a cidadania possa
chegar a todas as pessoas por meio da comunicação. Mesmo com todas as
dificuldades, nós temos que continuar trabalhando para isso" - finaliza.
0 comentários