Juntas, as folhas de pagamento de River-PI, Flamengo-PI e Parnahyba, todos com 11 pontos na tabela, são maiores que as despesas dos outros times

A liderança do Campeonato Piauiense 2013 por parte do trio Parnahyba, Flamengo-PI e River-PI não é à toa. Os três clubes estão entre os quatro que mais investiram para disputar a competição. Juntas, as folhas salariais dos três times dão uma soma superior ao pagamento salarial dos outros cinco que lutam pelo título estadual.

As informações são dos dirigentes dos clubes que disputam o Piauiense. Elas foram repassadas durante a reunião com o governador Wilson Martins na última quarta-feira (6). Os times apresentaram os gastos para manter o elenco com pouco investimento da iniciativa privada.  Os custos do atual campeonato, por exemplo, chega a R$ 3,5 milhões.

A dupla Rivengo, por exemplo, desembolsa todos os meses pouco mais de R$ 100 mil, cada um, para manter o elenco estrelado. Ambos estão com 11 pontos na tabela de classificação e dividem a liderança do Estadual com o Parnahyba, também com mesmo número pontos, mas com uma folha salarial 25% menor. O custo com elenco e comissão técnica do Tubarão chega a R$ 75 mil mensais.

Os três líderes do Piauiense gastam juntos a quantia de R$ 275 mil, R$ 36 mil a mais que a soma das folhas salariais dos outros cinco times da competição, que chega a R$ 238 mil. O destaque para os times que não estão na liderança do Piauiense fica por conta do Picos. O elenco do Zangão custa aos cofres da diretoria R$ 78 mil todos os meses, ou seja, é o terceiro clube que mais investiu este ano, ficando na frente do Parnahyba em relaçãos aos gastos.

Quanto aos outros clubes, o Piauí tem a maior despesa com salários, tendo que desembolsar mensalmente em torno de R$ 50 mil. O clube com a menor folha salarial da temporada é o Barras, que gasta todos os meses R$ 33 mil. Com R$ 5 mil a mais de despesas, aparece o 4 de Julho, que acumula folha de R$ 38 mil por mês. Enquanto isso, o Cori-Sabbá que tem folha de R$ 40 mil.

Na reunião com o governador, os dirigentes dos clubes apresentaram ainda as receitas dos clubes, que em sua maioria são ajudados pelas respectivas prefeituras. As exceções são os três times da capital, River-PI, Flamengo-PI e Piauí que possuem receitas da iniciativa privada, amigos do clube e promoções. O governo prometeu enviar projeto de Lei a Assembleia e uma ajuda emergencial de R$ 350 mil.

Fonte: GE-PI