O Ministério do Esporte deve definir nesta quinta-feira se romperá ou não o contrato de R$ 6,2 milhões firmado com o Sindicato Nacional das Associações de Futebol (Sindafebol) para fazer o cadastramento das torcidas organizadas em todo o país, depois de reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo revelar que, oito meses após a assinatura do convênio e quatro meses depois da liberação do dinheiro, o cadastramento ainda não saiu do papel.
Segundo a edição desta quinta-feira do Estadão, a assessoria do ministro do Esporte, Orlando Silva, divulgou uma nota na noite da última quarta-feira informando que convocaria para hoje uma reunião com a entidade dirigida por cartolas. O encontro se destinaria a "examinar a continuidade do convênio e as condições da sua execução".
Após a reportagem publicada pelo jornal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e políticos da oposição cobraram explicações do ministro a respeito do convênio com o Sindafebol. O Ministério nega qualquer relação do projeto com a Copa do Mundo de 2014.
"O projeto traz em seu contexto que é preciso aproveitar a mobilização nacional para mudar o ambiente social, a cultura e o comportamento que existe em torno do futebol como uma ação de preparação do Brasil para a Copa do Mundo Fifa 2014", texto o texto divulgado pela pasta.
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