Demonstrando irritação com o comportamento do governo brasileiro e a demora na aprovação da Lei Geral da Copa, o vice-presidente da Fifa, o argentino Julio Grondona, deu um recado ao Brasil lembrando que "A Copa do Mundo é da Fifa e ela apenas ocorre no Brasil".
A declaração, dada ao jornal O Estado de São Paulo, mostra que o Brasil
terá dificuldades em impor suas leis. Um dos grandes problemas na
aprovação da Lei Geral da Copa está na venda de álcool em estádios, que
por normas locais é proibida em 11 dos 12 Estados que serão sede da Copa.
Jose Maria Marin, novo presidente da CBF e do COL, está em Zurique e
garantiu que o Brasil vai cumprir as determinações da Fifa no "devido
tempo" e que será um acordo que respeitará os interesses do Brasil e da
entidade. A Fifa se queixa que a aprovação da lei está cinco anos
atrasada.
Para isso, Marin conta com a possibilidade da liberação da bebida ser
aprovada apenas nos 12 estados que receberão jogos do Mundial, não
excluindo uma Medida Provisória. O novo presidente faz apenas um porém,
lembrando que a aprovação é responsabilidade do governo e não do COL.
Demonstrando preocupação com a insistência do governo brasileiro em não
aceitar as exigências da entidade, Grondona declarou. "O que a Fifa
exige não é um capricho". Já o argelino Mohamed Raouraoua, integrante do
Comitê Executivo da Fifa, aponta a falta de poder da presidente Dilma
em se impor diante do Congresso e da base aliada. "Qual é o poder real
da presidente do Brasil?", questionou.
Fonte; Uol
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